domingo, 17 de abril de 2011

EDITORIAL Nº 01

Olá.
Imagine a alegria de pais que esperaram ansiosamente pelo nascimento de seu filhote. É assim que nos sentimos hoje. Ao fundo deste pequeno e modesto espaço virtual você vê a imagem desfocada de pessoas andando. É a correria do dia-a-dia. Acima você nota que a palavra chave para nós é Saber. E a verdade meus amigos é que não sabemos nada! O que sabemos?

Sabemos que estamos cada vez mais envoltos em informação. Ela vem de todos os lados. Sabemos que a semana é corrida, que nunca da tempo de fazer tudo o que foi programado e que sim, nós adoramos um feriado!

Durante a semana, nos míseros minutos de folga do trabalho que temos, somos bombardeados com notícias sensacionalistas, programas que pouco ou nada contribuem para o nosso desenvolvimento enquanto pessoas, mas na verdade estamos mentalmente estressados e fisicamente cansados para prestarmos atenção em um boa entrevista, ou um documentário que nos traga mais conhecimento. Assim, o saber fica de lado.

Será que nos acostumamos tanto com esta dinâmica que é como se tudo entrasse por um ouvido e saísse pelo outro? Unidades públicas de saúde sem estrutura, escolas tem muitas. Já educação? Aliás, essa que sempre veio de casa, parece que sumiu. Deve ter ido embora com o ultimo Tsunami.

Nem as pequenas cidades do interior escapam desse estado de “depredação voluntária” da nossa sociedade. Mas o que você quer dizer com depredação voluntária? É quando as ruas já não são ruas e sim buracos, quando um pingo causa inundação, quando classes antes respeitadas como a de médicos e professores, por exemplo, estão desunidas.

Por isso o nome do nosso filhote não é apenas um nome, mas a representação de um grupo. Somos uma união. Antigamente dizia-se que ela fazia a força. Agora, somos todos indivíduos, imersos a nossa individualidade nessa imensa aldeia global. E olha o paradoxo aí, se é aldeia, não deveria ser imensa e dificilmente seria global. Mas uma coisa é certa, estamos todos conectados e não é na internet 2.0.

Sendo assim, viemos aqui para mostrar o outro lado da moeda, o lado que pode e deve dar certo. Coisa que a grande imprensa não está muito interessada em divulgar e que os políticos têm pavor de descobrir. Que podemos ter cultura, conhecimento,  entretenimento sadio, enfim, mudanças que não podemos deixar de acreditar que irão acontecer.

Seja bem vindo, junte-se a nós, opine, vamos procurar fazer mais do que ficarmos sentados de braços cruzados.

Atenciosamente,


Fabrício Silva e equipe União do Saber.

3 comentários:

  1. É isso aí, Fabrício. Enfim nossa idéia saiu do papel(e foi pro papel eletrônico). É com grande prazer que integro essa equipe. Faremos desse espaço um lugar alternativo pra pensamentos e troca de ideias. Abraços a todos os membros(no bom sentido da palavra) e até breve.

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  2. Que seja este espaço um campo de reflexões a princípio de nós mesmos.
    A cada palavra um novo estímulo.
    Boa caminhada para nós.

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  3. Eu tinha comentado antes, mas acho que não salvei direito. Espero que nós possamos colaborar com algo realmente novo no meio desse mar de informações. As classes profissionais estão desunidas, mas ainda há diferença no trato às classes, por exemplo, nessa última greve de médicos o governador não mandou soltar os cachorros em cima, nem mandou a PM atacar com bombas de fumaça... Ótimo o texto, Fá! Parabéns

    Bj

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