terça-feira, 31 de maio de 2011

Dúvidas que me cercam

PAULO ALEXANDRE COSTA
Olá.
Estive pensando a sociedade (pra variar) e, obtendo alguns dados, fazendo algumas análises, cheguei a, não uma, mas várias dúvidas. Bem, contá-las-ei para que me ajudem a dirimi-las.
De posse de alguns números (reitero, não gosto de me basear em números, pois eles são manipuláveis) verifiquei que o padrão de vida do brasileiro aumentou, mais pessoas saíram da linha da miséria, o poder de compra aumentou, enfim, existem vários fatores que indicam que o brasileiro está “vivendo melhor”. Visto isso, comecei a pensar e me surgiu a primeira dúvida: se isso, de fato, está acontecendo, por que o número de roubos, assaltos e sequestros estão aumentando cada vez mais? Estudos mostram que, se a população carcerária continuar aumentando nessa “progressão geométrica”, dentro de alguns anos teremos mais presos do que soltos. Bem, consequentemente outras perguntas assolaram o meu intelecto. O que está levando as pessoas a cometerem mais crimes? Já que, como sabemos, o dinheiro está aumentando, e sempre acreditei que o principal motivo que levavam as pessoas a roubarem fosse a necessidade financeira. Mas, o dinheiro está aumentando para todos mesmo?
Uma vez ouvi de um ladrão que ele rouba pela adrenalina que isso proporciona, ou para se mostrar pra um determinado grupo, ou mesmo pra “se aparecer pra mulheres”. Bem, estou começando a achar que roubo e sequestro viraram esporte (fica a dica pro comitê olímpico brasileiro). Brincadeiras à parte, o que está faltando ser ensinado? As pessoas não têm medo ou não se importam mais com as consequências de seus atos? A obliteração da entidade familiar é causa efetiva nesse mal todo? O sensacionalismo da mídia, o consumismo, a ostentação, tudo isso contribui para o caos? A falência da educação, a degradação da religiosidade, a inversão de valores...enfim, eu preciso de respostas. Mas, na verdade, eu preciso da resposta de uma pergunta em específico: Aonde foi que erramos?

domingo, 29 de maio de 2011

Quem nunca se perguntou por que as leis no Brasil não funcionam? A resposta é simples, a culpa é nossa. Eu explico:

VITOR MAZZI

A Constituição Federal promulgada em 1988 também chamada de Lei Maior ou Carta Magna é como próprio nome diz, a Lei Máxima em nosso país, significa dizer que todo ordenamento jurídico (leis, decretos, medidas provisórias, resoluções e etc.) encontram-se hierarquicamente abaixo da Constituição, e a ela devem obediência, sob pena de serem declaradas inconstitucionais e os seus efeitos nulos ou anuláveis.
Pois bem, em seu artigo 1º A Constituição estabelece que "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito...".
O mesmo artigo em seu parágrafo único, por sua vez estabelece que "Todo poder emana do povo que o exerce por meio de seus representantes....", parece até piada, mas é a pura verdade.
O artigo 2º também da Constituição determina: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si (outra piada) o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Os três poderes como são conhecidos, possuem cada um deles uma função típica. Ao Executivo cabe administrar, o judiciário julgar e ao Legislativo legislar, produzir leis, compor o nosso ordenamento jurídico, criar regras limitando os demais poderes.
A essa altura você deve estar se perguntando " o que eu tenho a ver com isso?"
Talvez você não saiba, mas o poder Legislativo é exercido em âmbito Federal pelo Congresso Nacional, ou seja, pelos nossos deputados e senadores e em âmbito municipal pelos nossos vereadores, eleitos por nós, daí porque, temos tudo a ver com isso.
Como podemos querer que haja justiça, se na hora de exercer o nosso poder e escolher os nossos representantes, desperdiçamos essa oportunidade elegendo pessoas despreparadas e sem a menor qualificação para ocupar uma função tão importante, que é a função de crias leis.
Em outras palavras, enquanto nós continuarmos a eleger "Tiriricas", "Zé do gás" e "João do caminhão", para compor o nosso ordenamento, não poderemos esperar muita coisa.
E culpa é de quem?

Vitor Mazzi é advogado militante na comarca de Marília, pós graduado em processo civil.

sábado, 28 de maio de 2011

SIMAB - Semana Integrada do Meio Ambiente - de 30/05 a 05/06/11

SOL BEZERRA


O QUE VOCÊ TEM FEITO PELO MEIO AMBIENTE?

Essa é a questão-tema da SIMAB (Semana Integrada do Meio Ambiente) de 2011. Segundo o folder de divulgação do evento

"As questões ambientais são problemas discutidos atualmente em todo o planeta e acabam por gerar a educação ambiental, em prol da melhoria da qualidade de vida. A semana do meio ambiente já acontece há 12 anos. Nessa edição o objetivo é possibilitar encontros entre os mais variados grupos do município, estimular o debate sobre as mais importantes questões ambientais e estimular o envolvimento de crianças, jovens e adultos.
O foco é unir forças para buscar soluçõe e apresentar resultados já obtidos por instituições bauruenses preocupadas com a conservação e defesa do meio ambiente."

Esse evento é promovido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Bauru com patrocínio, apoio e parceria de diversas empresas e órgãos e será realizado do dia 30 de maio a 05 de junho de 2011, contando com diversas palestras, mesas redondas e práticas que estimulam a preservação do meio ambiente. Durante toda a semana haverá atividades no DAE, Jardim Botânico, Horto Florestal e Jardim Botânico para agendamento de escolas.
Os participantes das palestras receberão certificado e as inscrições podem ser feitas enviando um e-mail para simab2011@gmail.com com o nome completo, RG, e-mail para contato e atividade de interesse.

Confira a programação completa:

30/05 - Segunda

08h30 O papel do Jd. Botânico de Bauru na conservação e educação
Vinícius Sementilli Cardoso, Luiz Carlos de Almeida Neto
Local - Rua Agenor Meira 12-34

09h00 Palestra "Sistema Agroflorestal"
Sr. Vinicius Vendramini Cesário
Local - Centro Rural Tibiriçá

19h30 Abertura oficial
Palestra "O que a economia ttem feito pelo Ambiente?"
Ricardo Shirota
Apresentação do Suco da Horta (SESI)
Local - OAB Bauru - Avenida Nações Unidas, 30-30

31/05 - Terça

08h30 -09h30 Palestra "Cuidando do meu ambiente"
Neusa Maria Ferraz
Local - Auditório do Gabinete - Praça das Cerejeiras

14h30 Palestra "O papel do Jd. Botânico de Bauru na conservação e educação"
Vinícius Sementilli Cardoso, Luiz Carlos de Almeida Neto
Local - Rua Agenor Meira 12-34

20h00 Painel "Projetos de Extensão Educação Ambiental"
Prof. Dr. Rosani de Castro; Prof. Dr. Jair Wagner de Souza Manfrinato; Prof. Dr. Rosane Aparecida gomes Batistelle
Local - Unesp - Anfiteatro do Serviço Técnico de informática da Faculdade de Engenharia - Projeto Recicla Unesp

01/06 - Quarta

09h00 Palestra "Destinação final das embalagens de agrotóxicos"
Engenheiro florestal Luiz Roberto Viccario
Local - Centro Rural Tibiriçá

09h00 em diante Recolhimento de Lâmpadas Fluorescentes
Local - Praça Rui Barbosa

09h30 Apresentações Projeto Perspectiva e Perspectiva Junior
Local - Cantina do CTI

10h00 Distribuição de Mudas Unesp/CTI

12h00 e 18h00 Apresentações Projeto Perspectiva e Perspectiva Junior
Local - Cantina da Unesp

19h30 Oficina de Ecoprodução
Carolina Mendes e Mônica Rego (Unesp Bauru)
Local - Centro Cultural - Avenida Nações Unidas, 8-9

02/06 - Quinta

08h30 - 09h30 Palestra "Consciência Ambiental nas Instituições Públicas"
Sirlei S. Polidoro Campos
Local - Auditório do Gabinete - Praça das Cerejeiras

09h00 Dia de Campo sobre fossa séptica biodigestora
Engenheiro Florestal Luiz Roberto Viccario
Chácara das Flores - Tibiriçá

10h00 - 21h00 Feira da Barganha e da Sucata
Os interessados em participar da feira devem levar objetos, livros, discos, fitas, roupas, brinquedos e móveis usados para trocar ou vender.
Local - Unesp

14h30 Palestra "Gerenciamento de Resíduos Químicos e seus impactos ambientais"
Antonio Carlos Feitosa, Prof. Dr. Mario Sergio Galhiani
Local - Unesp - Anfiteatro do Serviço Técnico de Informática da Faculdade de Engenharia

17h30 Palestra "Eficiência Energética"
Profa. Ms. Maria Goretti Zago Nunes de Souza
Local - Fatec Bauru - Rua Manoel Bento Cruz, 3-30, sala 11

19h30 Mesa Redonda com o tema "Meio Ambiente, Tecnologia e Comunicação Digital"
Kláudio Cóffani (Loyalty Consultoria Ambiental) e Katarini MIguel (Instituto Ambiental Vidágua)
Local - OAB Bauru - Avenida Nações Unidas, 30-30

19h30 Palestra "Tratamento de Resíduos Sólidos e a reciclagem energética"
Prof. Dr. Jair Wagner de Souza Manfrinato
Local - Unesp - Anfiteatro do Serviço de informática da Faculdade de Engenharia

03/06 - Sexta

08h30 - 09h30 Palestra "O verde e sua importância"
Eliel Pacheco Junior
Local - Auditório do Gabinete - Praça das Cerejeiras

10h00 Palestra "Um alerta: poluição das águas"
Profa. Dra. Rogéria M. Alves de Almeida
Local - OAB Bauru - Avenida Nações Unidas, 30-30

19h00 - 22h00 Palestra "Mudanças Climáticas"
Professor Kláudio Coffani
Local - Teatro Edson Celulari - Rua Rubens Arruda, 3-33

05/06 - Domingo

09h00 Encerramento Oficial da SIMAB
Apresentação de bandas regionais, Exposição Labsol, recolhimento de lâmpadas fluorescentes pela Witzler, Denguetes, doação de mudas, muitrão de limpeza, Criança Ecológica e oficinas.
Local - Horto Florestal - Avenida Rodrigues Alves, 38-55

Maiores informações:

http://hotsite.bauru.sp.gov.br/simab

http://www.simabbauru.blogspot.com/

E-mail: simab2011@gmail.com

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dica Cultural: Prova de Fogo

FABRICIO SILVA

Akeelah and the Bee, 2006 – lançado no Brasil com o Título Prova de Fogo é um filme que tive o prazer de assistir essa semana e que por vários motivos entra como a primeira dica cultural do União do Saber.

Akeelah belamente interpretada por Keke Palmer é uma menina de 11 anos de idade, negra, nos Estados Unidos e que demonstra ter facilidade com soletração. (até onde tenho conhecimento à soletração é uma das formas de aprendizagem utilizadas pelos norte-americanos). Sendo notórios também os concursos de soletração naquele país.
 
Laurence Fishburne está muito bem no papel da personagem Dr. Larabee um professor que vê na menina potencial para disputar os concursos de soletração envolvendo as escolas de todo o país. (daí o título original Akeelah and the Bee).

A que se destacar também o papel da mãe de Akeelah no enredo, Tanya interpretada por Ângela Basset. Akeelah perdeu o pai quando menina e sua mãe é uma mulher nervosa no lidar com a criação de seus filhos, sozinha, dando pouca atenção ao “talento” da filha no decorrer da história.

Fora isso, o que me fez trazer esse filme como uma dica para você que nos acompanha é o fato de o filme tratar de maneira muito interessante a relação aluno/professor/professor/aluno. Dr. Bee consegue mostrar para a pequena Akeelah que mais importante do que saber soletrar é o conhecimento que a menina vai adquirindo ao longo dos estudos, bem como as lições morais aonde, por conta própria ela vai vencendo seus medos e receios, adquirindo confiança em si, mudando inclusive sua postura diante dos fatos.

Dr. Bee também perdeu alguém que amava muito, assim como Akeelah. O professor ao ensinar a menina faz renascer dentro dele as lembranças da pequena filha. E é ai que entra outro ponto que quero ressaltar. O filme é interessante tanto para professores como para alunos, pois, mostra que na dinâmica de aprendizagem um aprende com o outro constantemente. 

O filme que como muitos têm suas passagens clichês e que de certa maneira possui um enredo simples impressiona no fim, quando entre suas várias mensagens, deixa claro que ninguém é melhor do que ninguém, e que vitoriosos somos todos. Clichê? Confira!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Olá. E a educação, como vai?

PAULO ALEXANDRE COSTA
Olá, E a educação, como vai? Começo o texto com essa pergunta intimista porque, não sei se você também, mas eu vejo que a educação está numa vertiginosa descendente. E podemos considerar a educação no seu sentido global, ou seja, a educação tanto dentro da sala de aula quanto no dia a dia. Apesar de eu não gostar de trabalhar com dados, com números, o que nos passam é algo um tanto quanto contraditório, uma vez que se aponta uma maior frequência de alunos em sala de aula, menor índice de repetência, diminuição na evasão, mas não se leva em conta a questão do analfabetismo funcional. Será que o importante é ter o aluno na sala e não se preocupar se ele, de fato, está aprendendo o que estão ensinando? Qual é a real intenção de quem legisla em prol da educação? Levando em conta uma boa intenção (apesar de o inferno estar cheia delas) e sendo o problema da falência da educação tão visível, por que não há uma reforma educacional? Ficaremos presos ao arcaico sistema de ensino do século passado até quando? E a valorização do professor, da carreira, um dia chegará? Certa vez, vi uma reportagem de uma TV americana sobre a saúde na Inglaterra, o entrevistado era um ex-membro do parlamento, Tony Benn, e na entrevista ele disse: “existem duas formas de se controlar um povo, desmoralizando-os e assustando-os... Um povo bem educado, confiante, dá trabalho, fica fora de controle”. Então, chego à conclusão de que ter um povo mal-educado é conveniente. Um povo crítico, leitor, confiante, consegue assimilar informação, criar opiniões próprias, deixa de ser passivo e mero receptor.
Bom, o tema é amplo, daria umas boas páginas de discussão, haja vista que temos também a questão do investimento, da transformação do professor em especialista, pesquisador e podemos pegar exemplos dentro mesmo do próprio estado de municípios que chegam a investir 30% da arrecadação na educação fundamental. Lá se percebe um povo mais motivado, confiante, consciente e preparado para fazer uma leitura crítica do seu meio de convívio. Mas, cá entre nós, pra quem tá “lá em cima”, é melhor o povo aqui idealizado, ou a atual forma de educação?
Enquanto essa ideia não sai da teoria, o que nos cabe é batalhar por melhoras, caso contrário, cairemos num buraco sem fundo e nos tornaremos cada vez presas mais fáceis pros abutres.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ENJÔO

Por Guilherme



"Hoje uma pessoa pode ter acesso num só dia a um número equivalente de informações que um sujeito teria a vida inteira na Idade Média"

Sabe aquela sensação de enjôo, quando comemos muito além daquilo que o estômago suporta? quando bebemos muito mais do que o fígado consegue processar? É assim que me sinto em relação à quantidade de informações que recebo todos os dias.

Não consigo processar quase nada do que recebo diariamente. O que existe é um amontoado de informações que vão se acumulando dia após dia e não são transformadas em conhecimento pelo intelecto.
Sabe aquela pilha de jornais no canto do quarto que ao longo dos dias vai lentamente amarelando, quando não é atacada por uma família de traças que, diga-se de passagem, aproveitam muito melhor aquelas "informações"!
Mas jornais são coisas do passado, pensemos então nos HD's e pendrives. Normalmente procuramos esses dispositivos para guardar "informações", e guardar, e guardar....pra que? Quando percebemos eles já estão abarrotados e procuramos outro para continuar guardando informação. Volto a perguntar, pra que?
Estive refletindo sobre isso ao notar a quantidade de informações que despejamos sobre os alunos todos os dias e a falta que faz um tempo para refletir, debater, degustar cada palavra que lançamos em sala de aula.
O tempo para reflexão é inversamente proporcional a quantidade de informações apresentadas em uma aula.
Não sei qual seria a saída: estender o tempo de aula; ou diminuir a quantidade de matéria.
Na verdade, penso que o primeiro passo é estabelecer o que de fato importa ser "ensinado" em sala de aula. Ai "você" vai refutar: e o que importa? Não sei!
Por isso parei para refletir nesse momento.
Por que estou a transmitir tanta informação?
Está aí, uma dúvida de tirar o sono.
Até mais...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

EDITORIAL Nº 2 “já faz um mês”

FABRICO SILVA e equipe UNIÃO DO SABER.

O União do Saber ainda está engatinhando.
Olá,
É isso mesmo! Um mês de blog. Período em que a criança ainda está em formação. Por isso não estranhe se houver grandes modificações durante os próximos meses.

Na verdade, completamos um mês no dia 17/05. Uma coisa curiosa me ocorreu durante esses primeiros trinta dias. Qual o sexo dessa criança? Que artigo deve-se usar? O União do Saber ou A União do Saber?

Fatos importantes ocorreram durante esse tempo. Alguns comentamos, outros preferimos não abordar (ainda). Entre os que abordamos talvez o mais polêmico seja a legalização da união estável entre homossexuais. O mundo está mudando quer você queira ou não. Um dos temas não abordados foi à morte de Osama Bin Laden. Fora datas relevantes, que pretendemos dar maior atenção quando nossa criança já estiver aprendendo a andar talvez. Como o dia 13 de maio, abolição da escravatura no Brasil.

O que esperamos é que no seu devido tempo, (a/o) União do Saber seja um espaço em que você leia notícias com um enfoque diferente do que acostumamos ler na grande imprensa. Quem sabe a gente consiga mostrar que de baixo de um mar de noticias ruins existem notícias boas, relevantes e que muitas vezes não são veiculadas.

É nossa intenção também, e já começamos a fazer isso, é trazer textos de cunho sociológico, ou seja, que discuta questões sociais simples, trazendo conhecimento de coisas básicas que parece estarmos nos esquecendo em meio a muita informação e pouco tempo para absorvê-las. Caso do ultimo texto sobre Democracia.

Como este é um espaço de um grupo de pessoas, não teremos uma linha ideológica definida, uma vez que cada um de nós tem seu ponto de vista sobre os assuntos aqui tratados e que muitas vezes iremos discordar. Mas é aí que está uma das grandes mensagens que queremos passar. Estamos juntos independente de ideologia, credo, raça ou opção sexual.

Agradecemos aos nossos primeiros seguidores, pelo apoio, presença e comentários. Bem como aqueles que não estão cadastrados como seguidores, mas comentam, e mesmo você que entra, lê, e não deixa comentários, mas sabemos que você está aí e que nos acompanha. Há todos vocês muito obrigado! E eu em particular, agradeço aos amigos que toparam essa idéia “maluca” que tive de juntar todos nós nesse “projeto” Uma vez que muitos de nós queríamos montar um blog, outros já eram blogueiros e outros simplesmente sempre gostaram de se expressar através da escrita. Esse é o nosso espaço e sem a adesão de cada um ele seria abortado. Muito obrigado!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Você vive numa democracia?

PAULO ALEXANDRE COSTA
Olá.
Como havia dito anteriormente, sempre começarei os meus textos com uma pergunta, a fim de instigar a reflexão e o pensamento sobre o assunto em questão. Bem, a pergunta de hoje é: nós vivemos num país democrático?
Para começar, entendendo que o conceito literal de democracia é o seguinte: palavra grega composta dos radicais demo=povo e cracia=governo, ou seja, é o governo do povo. Para ir um pouco mais a fundo (me avise se doer, tá? Hehe. Desculpe pela piadinha infame), o parágrafo único do artigo 1° da Carta Magna diz que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos da Constituição”. Bom, por aí já dá pra ter uma idéia do que seja, no seu sentido puro, a democracia. E se você tiver em mente que democracia é igualdade de diretos, além do campo político, peço que tire isso da cabeça. Democracia refere-se a direito (total) de participação política e liberdade de expressão. Agora eu volto a lhe perguntar: você vive num país democrático? Insisto na pergunta porque, no meu modo de entender, o Brasil não é um país democrático. Primeiro, porque o voto aqui tem o mesmo poder que um cheque em branco, ou seja, ele dá liberdade para seu “representante” eleito fazer o que bem entende “em prol da comunidade que o elegeu”, e tomar decisões por conta própria. Aliás, como a pessoa pode saber tanto sobre determinado região, suas necessidades e anseios, se nem ao menos ela vive nessa comunidade? Segundo, a autonomia é tamanha que eles dividem o orçamento da união sem ninguém saber seus critérios. O dinheiro é do povo e é o povo quem tem que decidir o quanto vai pra cada ministério, ou pelo menos ter uma participação mais efetiva. Terceiro, as contas do Estado, o que significa cada imposto cobrado, o porquê de cada imposto ser cobrado, sua destinação, isso tudo não tem um veículo claro e massivo de divulgação. Então, mais uma vez volto a pergunta: você vive num país democrático?
Acredito que a democracia se consolida com o povo tendo participação maior e mais efetiva no governo. Creio que o representante deve viver na sua comunidade, dentro do lugar que o elegeu, viver suas necessidades, viver suas angústias e sofrimentos, e não em uma cidade no meio do cerrado, no planalto central. Acredito ainda que a educação transforma um povo e deve ser a maior das prioridades de um governo, criando o cidadão consciente. Isso vai fazer com que muitos outros índices melhorem vertiginosamente, por exemplo, segurança e saúde.
Bom, como diria o gaguinho: po-po-po-por hoje é só pe-pe-pessoal.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

VÂMO ANDAR DE CARRO VELHO AMOR?

*Este texto foi retirado do AR e eu não sei o motivo. Estou publicando novamente. O link que disponibilizei com acesso a matéria do JG não se encontra mais no ar. 



FABRICIO SILVA

Eu ia escrever sobre a questão do desarmamento, mas... Ontem 10/05 assistia ao Jornal da Globo quando anunciaram a matéria sobre os carros que os vereadores do Rio de Janeiro “ganharam” para trabalhar. No lugar do link para a matéria do JG deixo novo link para notícia no Blog do Noblat em que mais alguns vereadores recusaram a regalia.

Motor 2.0, quatro airbags, freios ABS, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, CD player com mp3, Bluetooth e bancos de couro.”

Modelo 2012. Custo para os cofres públicos? Coisa pouca, uns 3 milhões sem contar gasolina, manutenção e IPVA. Segundos os “bonitões da bala chita” a câmara cede determinadas coisas que são necessárias para o trabalho dos vereadores que como diz o vereador Renato Moura do (PTC) ”Não vejo nada demais não"

Agora, eu fiquei realmente indignado mesmo foi com a declaração do vereador Carlinhos Mecânico do (PPS), eu cheguei a ficar com dó, olha o que ele disse:

"Primeiro que eu não tenho veículo particular. Dependo de amigos pra vir trabalhar. O carro seria meu meio de trabalho"

Me doeu o coração. Logo eu, que como muitos brasileiros andam a pé ou usam o péssimo transporte público da minha cidade.
A gente trabalha, muitos de nós trabalhamos e estudamos e levamos anos para poder comprar um carro popular. Muitos de nós tendo como primeiro carro o Fusca, conhecido em muitos lugares pelo singelo vulgo “Porva”.

Me dói o coração porque eu fiquei imaginando o Sr. Vereador Carlinhos Mecânico na mesma situação que a minha. Tendo que depender de carona e boa vontade de amigos, para ir e voltar de determinados lugares.

Tenha dó né? É muita falta de vergonha na cara. Aliás, como diria meu avô “passa sebo nessa cara”. Eu sei que você lê isso e pensa, mas tanta coisa pior que os políticos fazem você vem escrever sobre isso? Bom, eu deixo algumas perguntas para você. Que carro você tem? Foi fácil adquiri-lo? O pagamento do IPVA é sempre um momento em que você se sente realmente sendo roubado? E a pergunta mais importante, você sabe que desses 3 milhões dos cofres públicos, uma parte é dinheiro seu né? É bom que se registre que a regra varia como informa a reportagem:

Em São Paulo, os vereadores têm direito a carro alugado. No Recife, apenas os vereadores da mesa diretora têm direito a carro alugado. Em Belo Horizonte, os parlamentares podem gastar até R$ 3 mil por mês, com aluguel ou manutenção do carro próprio. Em Porto Alegre, há 13 carros oficiais à disposição de 36 vereadores.”

Cada carro comprado pelos vereadores do RJ saiu em média 70 mil reais. Quantos anos de trabalho seu para você alcançar essa quantia?
Dos 51 vereadores, apenas 7 deles se recusaram a receber o carro particular. Como noticiou o referido jornal.

Não sei você, mas eu, quem sabe no fim do ano compro um carrinho. Eu tenho dó (de mim).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ignorância e Preconceito

postado por Sol

BOA TARDE


Já deve ser de conhecimento geral a decisão histórica do Supremo Tribunal de Justiça Brasileiro, que no dia 05 de maio de 2011, reconheceu por unanimidade a união estável de homossexuais, onde estes, a partir de agora, gozam dos mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais e são  reconhecidos como um novo tipo de família, merecendo a mesma proteção do Estado. Passam a ter direito à pensão alimentícia, herança e inclusão em planos de saúde.
Reconheço que, ontem ao assistir a notícia transmitida pelo Jornal Nacional, vibrei junto com a minha mãe e senti que o Brasil realmente estava se tornando "o país do futuro", pois pra mim não há evolução se não há respeito à sociedade, de maneira geral. Decidi que postaria sobre isso hoje e que colocaria um título festivo: "Viva a diversidade!" por exemplo.
Porém, ao pesquisar mais sobre o assunto no site do jornal O Estado de São Paulo, que tanto em sua mídia impresa tanto na eletrônica, é visto como um dos mais conceituados no país, fiquei chocada ao ler algumas opiniões dos leitores: (Clique nas imagens e elas abrirão numa janela em tamanho maior)






Se alguns dos "mais intelectuais" leitores do Estadão tiveram coragem de publicar isso, já pensaram o que foi publicado nos incontáveis sites, blogs, comunidades, twitters e demais redes sociais homofóbicos?
Por que um casal homossexual não pode ser reconhecido como família? Por que insistem em chamar a união de pessoas do mesmo sexo de safadeza, imoralidade, desvio de conduta? Uma criança viverá mais feliz num orfanato do que com um casal gay, que foi aprovado nas entrevistas de adoção, que provou ter condições psicológicas, que passou por diversos testes e meses e meses de adaptação, que lutou na Justiça pelo direito de ter um filho? Por que os gays foram carimbados como pedófilos por estes leitores? Por acaso o gay não se preocupa com o futuro do seu parceiro? Por que essa união deveria ser encarada como um pacto de negócios? A opção sexual de uma pessoa é realmente fator determinante para que ela não tenha os mesmos direitos que a outra nessa nossa sociedade tão democrática?
A sociedade ainda tem muito o que evoluir... Infelizmente, agora eu só posso deixar para vocês mais perguntas do que respostas...


Para aqueles que vibraram como eu, um ótimo fim de semana...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

HAITI

Por Fabrício Silva

Quando os soldados se aproximaram a maioria das pessoas correu até eles. Era como se fossem mensageiros divinos. Na verdade a alegria e excitação do povo estavam no que eles traziam. O menino olhou desconfiado, muito pequeno ainda não entendia as razões da correria toda. Quem são esses homens? Ao ver água, não pensou, correu junto da multidão. Pequeno, franzino, se embrenhou no mar de pernas que encontrou a sua frente e conseguiu se colocar junto a um dos soldados. Este por sua vez, deu-lhe a mão, colocou-o em uma posição favorável diante do resto da população, havia algumas outras crianças. O soldado então lhe estendeu uma caneca com água fresca, e um pouco de alimento. O menino então observou uma bandeira no peito do soldado e como não sabia o significado, procurou guardar bem em sua mente aquele símbolo e suas cores. Na etiqueta da farda estava escrito o nome, Sargento Lima. E acima da bandeira Exército Brasileiro.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Paulo Alexandre Costa
Olá a todos.
Bom, hoje estreio aqui no blog e, antes de mais nada, deixo claro que sempre iniciarei os textos com uma pergunta, depois, dou o meu parecer sobre o assunto e deixo aberto para que você, que está lendo, e se tiver interesse, dê sua réplica. Não se zangue se em alguns momentos eu for um pouco incisivo, mas a ideia é essa, fazer com que desperte no leitor uma vontade de responder (podendo em alguns casos querer me xingar-hehe) e pensar sobre o assunto.
Então, para começar, a pergunta é: Você é um cidadão?
Bem, a definição da palavra diz que entende-se por "cidadão "o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. Essa explicação, na teoria, no meu modo de ver, já basta. Agora, e na prática? Deixando as coisas mais claras, vou dar um simples exemplo. Quando há um buraco na rua em frente a sua casa atrapalhando (e muito) o trânsito e, me arrisco a dizer, a sua qualidade de vida, o que você faz? Fica se esbravejando e volta pra dentro de casa? E aí eu lhe pergunto: qual a diferença entre você e um poste?
Quando pergunto se você é um cidadão, pergunto se você é um cidadão consciente, participativo, se você faz as coisas pensando que para toda causa existe uma consequência. Não dá nada se eu jogar um papel de bala no chão. Certo? Errado! Lembre-se que, se na sua cidade houver mais de 100 mil habitantes e se, pelo menos, metade fizer isso, imagine só o estrago que pode causar. Se a estrutura da cidade para o escoamento da água pluvial não é boa, você, diretamente, está contribuindo para que o quadro se agrave.
Pois bem, meu caro brasileiro, você, individualmente, pode sim fazer a diferença. Ser cidadão não é apenas ter direito a voto e representante político, ser cidadão é estar zelando para que o local onde vivemos seja o mais saudável (no sentido mais amplo da palavra) possível para todos. Nisso está embutido um pouco do sentido da democracia. Aliás, você vive, de fato, num país democrático? Ops, já adiantei a pergunta do próximo texto.
Até a próxima.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Apresentação

Por Guilherme

Olá,

Antes de colocar qualquer texto aqui, achei mais adequado me apresentar. Caso contrário você poderia se perguntar: "que é este ser que está escrevendo isso?". Claro que ao longo das postagens haverão outros indícios que podem ajudar a compor outros caracteres de minha personalidade, e assim, vocês poderão me conhecer um pouco mais ( e espero que eu também!).
Estou professor nesse momento. História, Filosofia, Sociologia.
Intento ser Educador, e para isso estou trabalhando, cada vez mais, pra entender o que é a Educação.
Vislumbro superar o entendimento que tenho da vida e todos os mecanismos manifestos por ela.
Aos poucos estou criando disposições para o autoconhecimento através da criação de novas formas de relacionamento.
Tudo leva tempo, e com a Educação não e diferente, mas já está evidente que chegou o Tempo, tempo de ser eu mesmo em busca de um novo entendimento do que sou e como a Educação pode ajudar nessa descoberta.
Por enquanto, é isso...